E agora João?


Afinal, parece que hoje vejo a mesma coisa variada em cópias iguais, o ciclo se repete e ainda desta vez falta a coragem para fugir, é uma quantidade de desilusão comigo mesmo que se desentranha na minha qualidade de pensar... são avessos de sentimento tomando conta do famigerado complemento/suplemento...

Complicado de entender? Não se você pensar comigo...

Parece que o sentimento ainda não aprendeu a ser algo a mais, quando se pensa completo algo te esvazia um pouco para ganhar a qualidade (ou não) de fazer falta... Vejamos... Ter alguém como objeto de desejo... por mais que você se ame e se queira bem, por mais que esteja feliz e completo consigo, aquele sentimento “a paixão” (ou a paixão pela paixão) quando parece estar se aproximando tira algo de dentro de você para lá se instalar, e esse algo que tira é um pouco de seu amor próprio, coisa tão difícil de se completar e tão frágil perante o desejo... è da natureza da paixão deixar o homem incompleto... E agora João? Agora ela realmente não é bem vinda, tudo entra em encaixes perfeitos, e nada ´pode desfazê-lo... Corvadia? Pois que seja, se para amar seu objeto de desejo seja ele qual for é preciso coragem, hoje prefiro ser covarde, guardo toda coragem para o conhecimento, afinal nada prescinde de mais coragem que a busca pelo conhecimento, nada doi mais que conhecimento. Deixo tal explicação para outro dia...

Ainda não conheço meu objeto de desejo, ainda não sei se é de carne ou se é o desejo em si, não sei se a paixão que possa vir a nascer é por alguém, ou paixão por me apaixonar... complicado...? Imagina para mim...