São.
Será que o são acordado precisa dormir e dar espaço ao louco sublimado, poder voltar no tempo e nunca ter deixado adormecer o que pode de fato ser sua verdadeira face.
O louco é apaixonante e apaixonável, o são perdeu a capacidade de sentir, de chorar, perdeu a noção do que é sofrer por amor, é vazio, frio, austero.
Os avessos sempre se contradizendo e com eles a dúvida, quem será o melhor desses dois de mim?
O pior é a minha certeza de que nunca acharei um meio termo, é quando um vai dormir que o outro levanta...
O são, que hoje vive, porém não intensamente, precisa de carinho, de atenção, se apegar a algo, é frágil, porém inquebrável, por não se permitir se machucar, ele foge da luta, desiste fácil, não se permite sofrer, e quem não se permite sofrer, também fecha as portas para o permitir amar, procura não criar especta vivas, mas agora tá cada vez mais claro, que é da expectativa que nascem as paixões, e se com a expectativa vem a possibilidade da decepção, então, é simples, os defeitos se sobressaíram, não era pra ser amor... O são dá sempre o melhor de si, sem esperar, nem pedir nada em troca, mas o melhor nem sempre é suficiente...
O louco sabe fazer com que todos desaprendam a dizer não, vive de momentos, de fazer apaixonar, só que também não foi feliz assim, na busca constante por fazer apaixonar, esqueceu-se de si...
Um é afetividade
O outro fogo e volúpia
Um é desprendimento
O outro puro sentimento
(nenhum sabe sentir)
Os dois precisam recuperar a alma...
As tempestades da paixão
A calmaria do amor
Não pertencem a ninguém..
O mundo pertence a um
O outro perdeu-se no mundo
Hoje, te digo, querido amigo adormecido:
Durma bem louco colega, pois mesmo sem ainda saber quem dos dois é o melhor, seu tempo passou, e um dia alguém merecerá o são...
E aí o são poderá dizer ao louco:
deixa estar...
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